Grupo Filosofia : 1ANO EM
João Pedro,Milena, Giulia, Luana,Ana Paula,Giovanna Paola
Mito
Mitos
são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da
realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram
compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais,
deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais,
características humanas e pessoas que realmente existiram.
A
mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos
mais conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de
pensar, conhecer e falar da cultura grega.
Rei
Midas e o Toque de Ouro
Midas
era rei da Frígia (Ásia Menor) e filho do camponês Górdio. A sua realeza for
herdada do pai, após este ter sido escolhido pelo povo do local, que entendia a
chegada de Górdio como o cumprimento de uma profecia de um oráculo. A profecia
dizia que o rei da Frígia chegaria em uma carroça e, enquanto a população
discutindo sobre este destino, chegou Górdio com a mulher e o filho em uma carroça.
Após sua morte, Midas tornou-se rei.
Certo
dia, Midas recebeu a visita de alguns camponeses que levaram a ele um velho,
bêbado e perdido, que haviam encontrado em um dos caminhos do reino. Midas
reconheceu o velho: era Sileno, mestre e pai de criação de Baco (Dionísio).
Midas cuidou de Sileno e o levou a Baco. O deus da vinha e do vinho, muito
agradecido pela ajuda de Midas, concedeu-o um pedido. Este, sem refletir muito,
pediu o dom de transformar em ouro tudo o que por ele fosse tocado. Mesmo
percebendo a ânsia gananciosa de Midas, Baco realizou o pedido.
O
rei Midas voltou para casa feliz com a capacidade por ele adquirida.
Transformou várias coisas em ouro pelo caminho... Ao chegar em casa, ordenou
aos criados que lhe servissem um banquete. Ao tocar no pão, este foi
transformado em ouro. Ao pegar a taça de vinho e tocar com seus lábios na
bebida, esta se transformou em ouro líquido. Midas ficou desesperado ao
perceber que jamais poderia se alimentar novamente. Sua filha, Phoebe, vendo
seu desespero, tentou socorrê-lo e, ao tocá-lo, transformou-se em uma estátua
de ouro.
Mais
desesperado, Midas orou a Baco, pedindo que o livrasse daquilo que, antes era
uma dávida, mas transformou-se em maldição. Baco consentiu e disse a Midas que
deveria se banhar na fonte do rio Pactolo para que pudesse se lavar do castigo.
Ao se lavar, Midas passou às águas do rio o pode de tudo transformar em ouro,
sendo que a arei do Pactolo tornou-se dourada.
Arrependido
de sua ganância, Midas voltou aos campos, passando a morar longe das cidades e
a adorar o deus Pã.
O
rei Midas também é protagonista de outro episódio. Havia uma disputa entre
Apolo e Pã sobre quem produzia a música mais bela, se era a flauta de Pã ou a
lira de Apolo. Dos juízes chamados, apenas Midas, que apoiava o deus Pã,
declarou que Pã era o melhor músico. Enfurecido, Apolo puniu a Midas colocando
nele orelhas de asno.
A
partir daí, Midas procurava, de todas as maneiras possíveis, esconder os suas
orelhas, ocultando-as sob diademas e coroas. Só o escravo encarregado de o
pentear conhecia o seus segredo, mas estava, sob ameaça de morte, proibido de o
revelar.
O segredo era,
todavia, muito pesado e difícil de guardar. Por isso, o homem foi para um sítio
isolado, fez um buraco na terra, para dentro do qual sussurrou que o rei Midas
tinha enormes e medonhas orelhas de burro. Depois tapou o buraco e foi-se
embora. Depois de um tempo, nasceram uns caniços, nos quais o vento batia,
produzindo som. E eles puseram-se a repetir o segredo – o rei Midas tem orelhas
de burro – espalhando-o pelos quatro cantos do mundo
Para refetir:
Midas,
motivado pela avareza humana, tentou adquirir a riqueza infinita, sem
compreender o valor da própria vida e dos detalhes que a ela nos ligam. Poderia
ter todo o outro do mundo, mas jamais poderia voltar a tocar aqueles que amava
ou comer um único alimento, o que o levaria à morte. Felizmente, compreendeu a
lição, e o benevolente deus do vinho o ajudou sem problemas.
De
qualquer forma, o mito do rei Midas é um interessante apelo à reflexão humana.
Toda e qualquer decisão leva o ser humano para um determinado caminho, que é
sempre a consequência de seus ato